- Nome científico: Crocus spp.
- Também conhecida por: Crocus, Açafrão, Erva-Ruiva, Açafrão ornamental, Croco.
- Família: Iridaceae
- Plantar: Outono (Final de Setembro a Outubro)
- Profundidade: 8 a 10 cm
- Floresce:Final do Inverno, Início da Primavera
- Semear: cm de distância
- Altura: 10-25 cm
- Originária: Região do mediterrâneo interior, Grécia, Balcãs, Médio Oriente
- Regas: moderadas
- Aprecia: Sol ou meia sombra, climas frescos, solos arenosos e pouco ricos
- Pode-se adicionar um pouco de brita (pequenas pedras), ao solo, para obter uma drenagem mais desejável
- Não tolera: Geadas fortes
- Ciclo: Perene
- Multiplica-se por: multiplicação do bolbo após as folhas secarem completamente e, em algumas espécies, por sementes.
- Muitas espécies chegam a florir durante 20 anos, o que é uma longevidade impresionante.
- Ideal para: Canteiros, maciços, bordaduras, vasos, floreiras, jardins rochosos e local definitivo, como à volta de árvores
- é uma planta sociável, pelo que se deve plantar vários cromos na mesma área.
- O crocus precisa e um verão seco. Por isso evitar planr em zoas que precisem de regas no Verão.
- Um cromo pode florir entre uma a cinco flores
- Deixas a planta morrer naturalmente, sem cortar a flor após esta murchar.
- Em potes (vasos e floreira) pode precisar de um adubo rico em potássio e fraco em nitrogénio
- Agrega-se bem, pelas necessisidades, a narcisos e túlipas
- São muito apetecíveis por ratos e esquilos, pelo que se pode de ter de salvaguardá-los envolvendo-os numa rede, quando colocados em local defenitivo no relvado.
- Guardar os cromos no fim da estação em que floriu (Primavera)
- "O açafrão, especiaria muito conhecida, provém de uma espécie de Crocus o Crocus sativus. Para se obter 1kg de açafrão, são necessárias 150.000 flores, sendo retirado a partir de dos estigmas das mesmas." In Jardimcentro
- Existem já registos desta planta se trazida para a holanda de constatinopla em 1560, por um embaixador da cúria romana, Ogier Ghiselin de Busbecq. Mas em Crea xite os anteriores a esta data que mostram a ancestralidade desta planta.
- O seu nome deriva do grego krokos (κρόκος), que significa açafrão ou açafrão amarelo tal como o hebreu karkōm, o armaico kurkama e o persa ou árabe kurkum.
terça-feira, 29 de setembro de 2009
Crocus
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Erva-Ruiva
domingo, 8 de março de 2009
Jacinto
- Nome científico: Hyacinthus spp.
- Também conhecida por: Jacinto, jacinto-holandês, jacinto-comum, jacinto-de-jardim, hiacinto-de-jardim, hiacinto
- Família: Liliaceae
- Plantar: Outono
- Floresce: Primavera
- Semear bolbos: 15-20 cm de distância, 10-15 de profundidade
- Altura: 20 -45 cm
- Originária: África (Médio Oriente,), Europa (Mediterrâneo) e Ásia (Ásia Menor).
- Prefere: semi-sombra ou sol indirecto ou difuso
- Regas: frequentes mas evitar a acumulação de humidade
- Aprecia: solos soltos, drenáveis e húmidos
- Não tolera: geadas
- Ciclo: perene bulbosa
- Multiplica-se por: divisão de bolbos
- Devem-se escolher bolbos duros e sem sinais de podridão (manchas, bolor etc.)
- Plantar com o ápice do bolbo para cima
- Ideal para: canteiros, maciços, bordaduras, floreiras, vasos, corte e planta de interior
- Como planta de interior deve-se "colocar num recipiente, carvão vegetal ou casca de pinheiro, uma colherzita de sal comum e encher com água. Colocar o bolbo do jacinto de modo a que só as raízes fiquem em contacto com a água, evitando molhar o bolbo. Durante os primeiros 10-15 dias deve-se colocar num local escuro para que depois floresça. A água deve ser mudada a cada 15 dias." In Jardimcentro
- Flor aromática
- Deve-se retirar os bolbos da terra após as flores secarem, e secá-los guardando-os num ambiente muito fresco, entre 4 a 10ºC. Assim sendo recomenda-se guardá-los no frio do frigorífico.
- O jacinto é uma planta que esgota o solo em que se encontra. Daí o ideal é mudar a terra destas flores, adubar bem, especialmente na época de floração, não deixar os bolbos nos mesmos vasos de ano para ano, rotando-os de local.
- Hoje em dia, estas flores de corte são vendidas com raiz para prolongar a floração. Apenas se deve lavar bem as raízes.
- O nome Jacinto advém da mitologia grega que o identifica como um amigo de Apolo, um dos seus favoritos. Num dia, jogando ao disco, o jovem prossegue o disco lançado de Apolo, mas Zéfiro, outro apaixonado de Apolo, enciumado, desvia a trajectória do disco e este atinge mortalmente Jacinto. Apolo impotente em ajudá-lo decide que seu nome será perpetuado em seus cânticos e do sangue caído do jovem desfalecido, ao cair na terra, nasce uma bela flor. Não se sabe, no entanto se a flor mencionada será de facto o jacinto, como a conhecemos hoje, ou outra.
- Significado: "Afecto"; Jacinto-Azul:"Constância"; Jacinto-Branco: "Formosura discreta"; Jacinto -Púrpura: "Mágoa"; Jacinto- Silvestre"Jogos Perigosos" In. GREENAWAY, Kate: A Linguagem das flores, Círculo de Leitores, 1977
quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Brincos de Princesa
Brincos de Princesa
- Nome científico: Fuchsia hybrida; Fuchsia magellanica
- Também conhecida por: Fuchsia, Brinco-de-princesa, Fúcsia, Agrado, Lágrima
- Família: Onagraceae
- Floresce: Primavera
- Altura: 60 cm. (150 cm. max.)
- Originária: América do Sul
- Prefere: Meia sombra ou preferencialmente luz difusa, mas bem iluminada
- Aprecia: Frio e boa drenagem
- Não tolera: Temperaturas inferiores a 7ºC
- Ciclo:Perene
- Regar parcimoniosamente; no verão moderadamente e pulverizar com água com alguma frequência
- Multiplica-se por: Sementes ou estaquia (de Março a Maio)
- Replantar a cada dois anos com mais matéria orgânica (mais metade)
- Adubar de Abril a Setembro
- Podar levemente em Fevereiro para estimular a floração na Primavera
- Ideal para: Interiores; dependendo do facto de serem variedades pendentes ou erectas são indicadas para vasos e floreiras suspensas ou vasos e canteiros
- Possui muitas formas variadas
- Significado: "Fragilidade"; Fúchsia escarlate "Amor confidencial" In. GREENAWAY, Kate: A Linguagem das flores, Círculo de Leitores, 1977
- "O nome homenageia Leonhard Fuchs (1501-1566), um botânico alemão que organizou um guia excepcional de plantas medicinais e cujas xilogravuras científicas são consideradas das mais bonitas e rigorosas da época." In Dias com árvores
- As flores dizem-se comestíveis (cf. Macarrão com flores de brinco-de-princesa)
- Atraem beija-flores
- Atrai cochonilhas e ácaros
Algumas fotos da autoria de GREENMAN ou JOSÉ SANTOS. (identificadas)
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terça-feira, 30 de dezembro de 2008
Acabar com as lesmas e caracois
Deixo aqui uma listas de truque que fui lendo aí pela net. Espero que resultem:
- Melhor altura para as caçar é de noite. As lesmas têm hábitos nocturnos.
- «Como animal muito sensível à desidratação, a lesma pode morrer ao se jogar sal sobre ela. Tal fenómeno é devido à osmose, já que a concentração salina fora de seu corpo é muito maior. Popularmente isto é visto como um "derretimento". » In. Wikipédia
- Com cerveja: cortar uma garrafa de litro de água ao meio, e enterrar de cabeça para baixo (com a tampa). Colocar a cerveja que as lesmas não conseguem resistir, misturada ou não com sal. Também se pode usar um prato raso, com um pano por cima. Em princípio, oas lesmas alojar-se-ão sob o tecido durante a noite. De manhã é só ir lá e matá-las.
- O mesmo que com a cerveja mas com leite: "Distribuir no chão, ao redor das plantas, estopa ou saco de amiagem molhado com água e um pouco de leite. De manhã, virar a estopa ou o saco utilizado e matar as lesmas que se reuniram embaixo". In. Ambiente Brasil
- Isca de casca de batatas: Colocar o prato próximo às plantas infestadas, em pontos estratégicos. No dia seguinte matar as lesmas com sal de cozinha.
- Outro alimento que não conseguem resistir é a laranja. Por isso, pode-se colocar uma laranja aberta e esperar que elas a invadam para mandar sal para cima delas (mas em pouca quantidade, para não contaminar o solo de modo a ficar estéril)
- Também é mencionado o melão e a melania com atrativos de lesmas, especialmente para a catação manual.
- Esmagá-las com as luvas ou, preferencialmente com os pés. (único processo com 100% de eficácia.) - catacão manual ou prevenção cultural
- Colocar cascas de ovos esmagadas ou cascas de caracóis, conchas partidas ou cinzas nos vasos. Para além de adubar os vasos, as lesmas não gostam de deslizar sobre estas superfícies (será que lhes lembra um mini cemitério da sua família?).
- Outra barreira popular é a cal.
- As lemas detestam as seguintes plantas que podem agir com preventivo: calendula, cosmos, equinácea, papoila, e alfazema.
- Besouros e passarinhos são seus predadores naturais. As galinhas podem ser uma boa opção.
- "O “Jornal Horticolo-Agricola” de Outubro de 1904, citando o “Bulletin de la Société d’Horticulture de Genève”, sugere ainda mais uma técnica para tentar acabar com estas pragas. Um horticultor colocou à tarde a um canto da sua horta umas poucas de cenouras; de manhã cedo quando as ia buscar, verificou em volta delas, grande quantidade de lesmas e caracóis. Repetiu a experiência, espalhando pequenos montes de cenouras em vários pontos da horta. Calculou que no espaço de dois dias matava 460 caracóis e lesmas no espaço de um metro quadrado" In. Quinta do Sargaçal
- Evitar regar à noite, e as acumulações de àgua.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
Salsa
Salsa
- Nome científico: Petroselinum crispum (Mill.
- Também conhecida por: Salsa-comum, Salsa-hortense, Salsinha, Perrexil
- Família:Apiaceae
- Semear:Todo o ano, em local definitivo
- Germina: 10 a 25 dias
- Floresce: Junho - Setembro
- Semear:10 x 20 cm de distância
- Altura: 60 cm
- Originária: Europa (Mediterrâneo, Sardenha)
- Prefere: Sol pleno
- Ciclo: bianual
- Multiplica-se por: sementes
- Planta aromática
- As folhas vão rebentando à medida que se vão cortando
- Utilizações culinárias: como hortaliça crua ou cozida. "As folhas de todos os tipos de salsa são ricas em vitaminas A, B1, B2, C e D, isto se consumidas cruas, já que o cozimento elimina parte dos seus componentes vitamínicos." In Wikipédia
- Utilizações medicinais: antioxidante e expectorante.
- Significado: "Festim" In. GREENAWAY, Kate: A Linguagem das flores, Círculo de Leitores, 1977
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quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Malva Rosa
Malva rosa
- Nome científico: Lavatera trimestris L.
- Também conhecida por: Malva Real, Alcea, Alteia, Lavatera-de-três-meses, Malva-de-três-meses, Malva redonda
- Família: Malvaceae
- Semear: Agosto a Fevereiro
- Germina: 7 a 21 dias
- Transplantar: 5 meses após a sementeira
- Floresce: Março - Junho
- Semear: 60 cm de distância
- Altura: 20 a 80 cm.
- Originária: Mediterrâneo (desde Turquia e França a Marrocos)
- Prefere: Meia sombra ou sol pleno
- Regas: Regulares
- Tolera: Solo alcalino, sal, areia e barro
- Ciclo:Perene
- Multiplica-se por: Sementes (Número aproximado de sementes por grama: 150)
- Ideal para: Revestir muro ou dissimular vedação, bordaduras e maciços
- Indicada para climas marítimos
- Significado: "Debilidade" Malva real dupla: "Fecundidade"; Malva real simples "Doçura" In. GREENAWAY, Kate: A Linguagem das flores, Círculo de Leitores, 1977
- Propriedades medicinais: anti-rugas, calmante, antinflamatório, expectorante, hidratante do cabelo, refrescante da pele.
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quinta-feira, 20 de novembro de 2008
Goivos
Goivos
- Nome científico: Matthiola incana
- Também conhecida por: Matióla, Goiveiros, Goiveiro-da-rocha, Goiveiro-encarnado.
- Família:Brassicaceae
- Semear: Março a Abril; Maio em lugar definitivo
- Germina: 15 a 20 dias
- Floresce: Primavera ou Verão
- Semear: 20 cm de distância
- Altura: 30 a 60 cm
- Originária: Mediterrâneo, Ásia, África do Sul.
- Prefere: Sol pleno
- Regas: Regulares, sem excessos de água. O goivo tolera a seca
- Aprecia: solo fértil e leve
- Não tolera: Excessos de água. Pode levar a apodrecer os caules e folhas
- Ciclo: Anual
- Multiplica-se por: Semente
- Ideal para: flor de corte, canteiros, bordaduras, vasos, taludes, etc.
- Aroma intenso, libertado até de noite.
- Não cobrir a semente com terra
- As sementes surgem na planta em vagens, síliqua 1.
- Cortar as fores velhas do goivo para prolongar a floração
- As flores são comestíveis e utilizadas em saladas ou sobremesas
- "As semente têm características afrodisíacas, diuréticas, estimulantes, expectorantes, tónicas, e são usadas em infusão." In. Jardimcentro
1"Síliqua: fruto seco, deiscente, sincárpico e ger. polispérmico, formado por uma cápsula bivalve, com deiscência longitudinal que se dá de baixo para cima, permanecendo fixa ao pedicelo uma lâmina que contém, em ambos os lados, as sementes; é característico das crucíferas, mas tb. presente em outras famílias"
In. Houaiss, o dicionário electrónico
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